O projeto Cineclube Ambiental foi apresentado no último dia 19 de abril para toda a comunidade cariaciquense. O evento foi realizado na FAESA Cariacica e foi prestigiado pelos futuros cineclubistas e pelas lideranças comunitárias dos vários bairros que serão atendidos pelo projeto. Aproximadamente sessenta pessoas prestigiaram o evento.
Também estiveram presentes o vice-prefeito, Nilton Basílio, e o secretário de cultura do município, Erildo Denadai, que apoiaram a iniciativa, afirmando que a ideia é muito boa mas precisa dar certo em sua execução, promovendo o adequado tratamento de resíduos sólidos pelas comunidades.
Na abertura houve a apresentação da esquete teatral "Da última árvore para o último animal", dirigida por Paulo Henrique de Oliveira, uma adaptação da letra da música de mesmo nome do grupo paulista Cólera.
O texto traz o diálogo das árvores com os últimos animais, chamando a atenção para a degradação da natureza pelo homem.
"Da última árvore ao último animal".
Será que chegaremos a tanto?
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Outra questão que enfatizou, foi a existência e controle de aterros sanitários e aterros controlados.
Professora Priscila Costa,
doutoranda em geografia pela UFES
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Ao final, os participantes puderam fazer perguntas e apontamentos sobre a questão do lixo e sua reciclagem, relatando suas experiências pessoais e apreensões que vivem no quotidiano.
O momento foi muito rico, sendo seu conteúdo de interesse principalmente para os inscritos nas oficinas do cineclube.
De acordo com o coordenador Paulo Henrique de Oliveira, um dos idealizadores do projeto, o objetivo principal é formar uma rede de cineclubes para propostas de intervenção cultural conjunta no município.
Antes do fim, em momento de descontração, mas também de reflexão, o ator e diretor de teatro Hudson Braga, adentra ao auditório entoando a música Sol da Manhã, do compositor capixaba Carlos Papel, ponderando sobre a importância da ação de cada um de nós sobre o meio em que vivemos.
Hudson Braga em momento de valorização da cultura popular: equilíbrio com o meio |
Os estudantes receberão certificado ao final da formação, mas terão que ter frequência nas disciplinas e apresentar um vídeo como trabalho final.
"Cada grupo ou comunidade terá que produzir um vídeo retratando problemas e soluções para o convívio do homem com seu meio ambiente. Para tanto, os inscritos receberão aulas de produção de vídeo e técnicas de comunicação. No encerramento do curso, esses vídeos serão apresentados à comunidade", explicou Jacques Mota, oficineiro do projeto.
Outro importante objetivo é promover, em cada comunidade, propostas e soluções para o tratamento do lixo e também a reflexão sobre a conservação do meio ambiente que nos circunda.
O Cineclube Ambiental
A iniciativa vai beneficiar oito comunidades que receberão as 50 horas/aula de formação entre as disciplinas Cinema de Bolso, Cineclubismo - Ação e juventude, Comunicação Social e Meio Ambiente.
As primeiras turmas serão formados em Nova Esperança, Itacibá, Itapemirim/Maracanã e São Geraldo. A formação presencial terá início no dia 3 de maio e se encerrará no dia 2 de junho, quando começa a fase de monitoria que vai durar mais 30 dias.
O projeto foi aprovado pela Lei João Bananeira e tem o apoio cultural da FAESA Cariacica, da Marca Ambiental e do Conselho Municipal de Política Cultural de Cariacica.
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